Resenha: O Chamado do Cuco, por Robert Galbraith

segunda-feira, março 30, 2015


     O Chamado do Cuco
Uma modelo problemática, uma família adotiva, uma mãe lunática, uma amiga sedenta de poder, um namorado viciado, alguns vizinhos perturbados, um motorista esquisito, um amigo estilista, uma assistente inesperada, um detetive manco e uma pergunta que não quer calar: Teria, Lula Landry, cometido suicídio ou alguém, cuja camuflagem fora toda neve a que Londres fora acometida durante aquela madrugada, empurrado a modelo da sacada?

O Chamado do Cuco, cuja primeira metade foi uma batalha pra terminar, veio pra provar que J.K. Rowling is alive (está viva)! Claro, nada nesse mundo será tão magnífico quanto Harry Potter, mas tia Jo veio mostrar que é muio mais que Avedas Kedravras e Vingardium Leviosas.



Comecei a ler esse livro em outubro do ano passado e por um momento me arrependi bastante. As primeiras duzentas páginas do livro me fizeram ter uma crise de sono! Muita enrolação, sabe?

Robert Galbraith - pseudônimo usado pela tia Jo - nos leva à duas realidades diferentes. De um lado temos a vida glamourosa de Lula Landry, uma supermodelo que morre tragicamente numa madrugada fria de Londres, e do outro temos a vida nada fácil de Cormoran Strike, um soldado aposentado que perdeu parte da perna em combate, que mantem uma relação complicada com a linda Charlotte e com a família inusitada e que trabalha como detetive particular, contando com a ajuda de Robin, sua secretária não tão temporária. 

Essas duas realidades se encontram quando o irmão adotivo de Lula, John Bristow, procura Strike (que é um conhecido da família) e o contrata para investigar a morte da irmã, que a polícia determinou como suicídio mas que para as pessoas mais próximo à modelo, é algo muito improvável. A cada segundo fica mais evidente duas questões: se Cuco, como a moça era conhecida pelos amigos, teria sido ou não jogada da sacada; e quem o teria feito. 

Esse não pode ser considerado um livro ótimo devido a tanta enrolação inicial. Mas fora isso, a autora não decepcionou. Claro que o culpado não me deixou tão surpresa, mas também não foi tão óbvio (não sei se faz sentido). Acho que isso se dá porque é perceptível que não existe vilão e mocinho, quem é bom e quem é mal. Nesse mundo de dinheiro, roupas, drogas e beleza, mente quem se beneficia com isso e mesmo que um grupo de pessoas não se gostem ou não concordem com suas opiniões o atitudes, se a mentira for necessária para ganhar vantagem, ideais não importam. 

Eu achei essa história fabulosa e em determinados momentos, não levei muita fé no Strike. Pra ser sincera, eu achava que ele jamais conseguiria resolver esse mistério. 

Fiquei feliz em saber que a Jo pode escrever até 7 livros contando as aventuras do detetive, já que o modo sorrateiro e preciso que ele trabalha pede bis, Tris, Four, Caleb e Jeanine também (não, eu ainda não superei Insurgente). Já quero O Bicho da Seda ♥ 

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